Segunda fase começaria em 2 de maio e não há nova previsão de data.
Em nota, a autoridade monetária informou apenas que "a greve dos servidores do BC prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do Sistema de Valores a Receber". Segundo o órgão, a nova data será comunicada com a devida antecedência, sem entrar em detalhes.
No último dia 16, os servidores do BC suspenderam a greve que tinha começado em 1º de abril, mas mantêm a operação-padrão. A divulgação de estatísticas está sendo gradualmente retomada, mas o desenvolvimento de novos projetos, como a segunda fase do Sistema de Valores a Receber, continua suspenso. Caso não haja acordo, a categoria pretende retomar a greve a partir de 3 de maio.
A primeira etapa do SVR terminou no dia 16, considerando as várias repescagens. Nesta fase, 28 milhões de pessoas ou empresas puderam sacar até R$ 3,9 bilhões de reais esquecidos nas seguintes fontes de recursos:
- contas-correntes ou poupanças encerradas e não sacadas;
- cobranças indevidas de tarifas ou de obrigações de crédito previstas em termo de compromisso assinado com o BC;
- cotas de capital e rateio de sobras líquidas de associados de cooperativas de crédito;
- grupos de consórcio extintos.
- cobranças indevidas de tarifas ou obrigações de crédito não previstas em termo de compromisso;
- contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas e com saldo disponível;
- contas encerradas em corretoras e distribuidoras de títulos e de valores mobiliários;
- demais situações que resultem em valores a serem devolvidos reconhecidas pelas instituições financeiras.
Mesmo quem fez a consulta na primeira fase e não teve nada a receber deverá repetir o procedimento na segunda etapa do SVR, pois algumas fontes de recurso não estavam cadastradas antes.
A expectativa é que o novo cronograma de consultas e de agendamento de saques também seja realizado em etapas, conforme o ano de nascimento do correntista ou ano de fundação da empresa.