Por Redação em Quinta, 02 Novembro 2023
Categoria: Seu dinheiro

5 conceitos valiosos para o novo investidor

Entenda o mercado financeiro para fazer boas escolhas. 

Novos investidores entram no mercado todos os dias. Para os iniciantes fazerem boas escolhas em meio a centenas de investimentos, é necessário conhecer algumas informações básicas sobre o mercado. Veja a seguir cinco conceitos essenciais que podem ajudar a escolher os melhores investimentos para você:

1. Juros

Os juros são os valores que você recebe a mais - rentabilidade - por investir em uma instituição financeira por um período determinado.

A maioria dos investimentos no Brasil utiliza os juros compostos. Esse modelo é conhecido por ter um efeito "bola de neve", já que a taxa de operação incide sobre a soma do capital inicial e, depois, em cima do capital inicial acrescido dos juros anteriores - fazendo com que os ganhos aumentem conforme o tempo passa.

Portanto, um investimento de R$ 1.000 reais no período de dois anos, com uma taxa de juros compostos de 5% ao ano, terá uma rentabilidade de R$ 50,00 reais ao final do primeiro. Já no segundo ano, os ganhos serão ampliados para R$ 52,50 reais, considerando que o cálculo passa a ser realizado sobre R$ 1.050 reais (capital inicial + rendimento do primeiro ano).

2. Taxa Selic

Essa é a principal taxa da economia brasileira, que influencia praticamente todas as demais taxas de juros do país.

A Selic é responsável por controlar a inflação. Se a taxa básica de juros é elevada, a economia desacelera, causando um recuo na inflação; se ela é reduzida, a inflação tende a subir, com o aumento de consumo e empréstimos.

Muitas aplicações financeiras estão atreladas à Selic, por isso, quando a taxa é elevada, o lucro distribuído para os investidores também é maior; e se ela é reduzida, o efeito é contrário.

Investir em CDI (Certificado de Depósito Interbancário) também pode render mais com a alta da Selic, já que a taxa diária dessas operações tende a ser igual ou muito próxima da taxa básica de juros.

3. Renda Fixa

Nesse modelo de aplicação, o investidor sabe quanto irá receber já no momento do aporte (alocação de capital), por meio de um cálculo inicial. Esse lucro poderá ser distribuído de forma prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Na primeira categoria é possível saber a rentabilidade do investimento no momento do aporte. Já a taxa pós-fixada é atrelada a um indicador financeiro - por exemplo, a Selic. As alternativas híbridas oferecem uma mistura dos dois modelos, com uma rentabilidade mixada entre prefixada e pós-fixada (por exemplo: Selic + 1%).

4. Renda variável

Esse investimento é considerado mais arriscado, mas também oferece mais ganhos em relação às outras modalidades. Nele, o investidor não sabe qual será a rentabilidade de sua aplicação no momento do aporte.

Como é impossível prever com precisão as altas e baixas do mercado, é recomendado ter uma carteira diversificada, incluindo opções mais seguras - a fim de reduzir os possíveis prejuízos.

5. Liquidez

O termo faz referência ao tempo em que o valor investido se torna disponível na conta corrente novamente sem a perda de rendimento. Ou seja, quanto menor for o prazo para que isso aconteça, maior será a liquidez da aplicação.

Normalmente, investimentos como a poupança, Tesouro Direto e CDB - de renda fixa - possuem um prazo menor em relação a outras aplicações, já que são consideradas alternativas seguras, com poucos riscos.

Esse conceito é essencial para os investidores que não querem deixar seu dinheiro aplicado por muito tempo, ou que podem precisar ter acesso rápido aos recursos investidos.

E você, ficou com alguma dúvida? Já investe ou pretende começar? Conte para a gente! E para uma consultoria especializada, converse com a NeoValor Investimentos.

Publicações Relacionadas

Deixe o seu comentário