Termo foi criado pelo escritor Neal Stephenson, no livro de ficção científica "Nevasca", de 2008.
O metaverso é a aposta das Big Techs para este ano. O termo, que foi usado pela primeira vez pelo escritor americano Neal Stephenson e descrevia um mundo virtual habitado por avatares no livro de ficção científica chamado "Nevasca", de 2008, hoje se popularizou com a mudança de nome corporativo do Facebook para "Meta".
O novo mundo virtual, agora idealizado por Mark Zuckerberg, tem como proposta quebrar as barreiras entre o mundo digital e o real, embora ainda seja cedo para determinar seus efeitos futuros.
Nesse novo mundo, os usuários deverão ter uma representação virtual ou utilizar avatares - que, por sua vez, poderão utilizar produtos únicos e certificados digitalmente como NFT's (Non-Fungible Tokens).
O filão tem atraído empresas como a Nike, que comprou uma startup de NFT's para lançar seus produtos, em breve, também no mundo virtual.
Combinação entre a realidade virtual e a realidade aumentada, "o metaverso é o próximo paradigma computacional da humanidade", segundo Hugo Barra, executivo brasileiro, em entrevista para o site Valor Econômico.
O executivo explicou que a cada 15 ou 20 anos entramos em um novo ciclo tecnológico. Nos anos 50 foram os mainframes; nos anos 60, os minicomputadores; nos anos 80, os computadores pessoais e nos anos 90 os dispositivos móveis.
Para ele, atualmente estamos em uma fase atrelada a smartphones e aplicativos, que teve seu início em 2010. "Então se a história se repetir, teremos um novo salto até o fim da década. Em cinco anos já veremos mudanças significativas", afirmou.
Inúmeras possibilidades
O jogo Second Life, que simulava algo parecido com a proposta do metaverso, foi febre em 2003. O app Pokemon Go, que teve seu lançamento em 2016, fez muito sucesso projetando os monstros do jogo no ambiente real, em realidade aumentada.
Atualmente o jogo Fortnite - maior do mundo em número de usuários, com 350 milhões de contas - funciona como uma rede social, com ferramentas de comunicação entre os jogadores, além do ambiente de jogo.
As empresas pretendem, nessa nova fase da realidade virtual, construir mundos mais coesos e completos. Em breve, gigantes da tecnologia devem ofertar e popularizar novos dispositivos de acesso ao metaverso. Para Barra, em um futuro próximo, "óculos podem substituir os celulares".
E você, está pronto para aderir ao metaverso? Conte para a gente sua opinião sobre essa aposta tecnológica!