Detentora do Facebook fez hoje o maior corte de pessoal da sua história.
Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), anunciou nesta quarta-feira (9), por meio de uma carta, a demissão em massa de mais de 11 mil funcionários, cerca de 13% do total, no maior corte já realizado pela companhia.
"Eu errei e assumo a responsabilidade", escreveu Zuckerberg, cuja empresa tinha, até o final de setembro, mais de 87 mil colaboradores. Segundo ele, a desaceleração macroeconômica e o aumento da concorrência reduziram a receita além do esperado - o lucro da empresa caiu pela metade e suas ações perderam mais de dois terços do valor.
Esse é o segundo anúncio de demissão em massa entre as big techs em novembro. O Twitter demitiu metade da sua força de trabalho, mais de 3 mil pessoas, no último dia 4, logo após a aquisição da rede social por Elon Musk.
Investimentos no metaverso
Uma das apostas da empresa de Zuckerberg é o metaverso, ambiente virtual que emula ambientes reais. Em 2022, a unidade da empresa voltada para o setor, a Reality Labs, resultou em perdas de US$ 9,44 bilhões de dólares em receita. Em 2021, a unidade já tinha perdido US$ 10 bilhões de dólares - perdas que devem se aprofundar ainda mais em 2023 e só devem ser revertidas, se tudo der certo, daqui a alguns anos.
Zuckerberg, no entanto, segue apostando no metaverso.
Futuro
O CEO da Meta afirmou que a companhia precisa se tornar mais eficiente em capital e focar em transferir mais recursos para um número menor de áreas — como Inteligência Artificial e, claro, o metaverso. Para isso, ele aposta na redução de equipes e redução de custos.
Entre as mudanças, Zuckerberg citou em sua carta menos gastos com imóveis e infraestrutura, a implantação de medidas como o compartilhamento de mesas e o congelamento de contratações até o 1º trimestre de 2023.
E você, como se sentiu com esta notícia?