A varejista pretende custear despesas e impulsionar os negócios com o valor.
Em meio à crise, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou um empréstimo de até R$ 2 bilhões de reais para a Americanas. Os acionistas referência da empresa, Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira serão os responsáveis por parte do aporte, a fim de garantir capital de giro à varejista.
De acordo com uma nota lançada pela empresa, metade desse montante será entregue através da emissão de debêntures não conversíveis em participação acionária. O prazo máximo do empréstimo é de 24 meses.
Objetivos
"O aporte financeiro se destinará ao custeio de despesas imprescindíveis à execução das suas atividades, às medidas de impulso dos seus negócios e novos negócios", informou a nota.
Ainda segundo a varejista, os recursos disponibilizados serão utilizados com a finalidade de "manter os investimentos em capital de giro e financiar obrigações não concursais, incluindo pagamento a fornecedores e parceiros".
O modelo de empréstimo em questão só pode ser utilizado em casos de recuperação judicial - pedido pela Americanas em janeiro deste ano -, pois ele não precisa ser aprovado por uma assembleia geral de credores e pode ser solicitado mais rapidamente.
Essa não foi a única vez que a varejista recorreu à Justiça para contornar a sua situação financeira. Os atrasos no pagamento de aluguéis também levaram a companhia a uma tentativa, através do órgão, de impedir cortes de energia e despejos.
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