Eve, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, pretende produzir aeronave em larga escala.
A Eve, empresa de mobilidade urbana da Embraer, iniciou o processo para obtenção de Certificado de Tipo (CT) para seu "carro voador". A ideia é produzir o veículo, tripulado e com capacidade para 4 passageiros, em larga escala. Já existem 1,735 mil pedidos de aeronaves na fila de espera.
O "carro voador" é um veículo elétrico de decolagem e pouso vertical, chamado em inglês de eVTOL. Aqui na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o nome dado é "carro voador" mesmo.
Se a Eve receber a certificação, será confirmado que o novo modelo de aeronave atende aos critérios legais de aeronavegabilidade. Então, o eVTOL poderá seguir o processo de obtenção do certificado de tipo de aeronave na "categoria normal".
"A Eve, com o apoio da Anac, dará continuidade às interações com as principais autoridades aeronáuticas estrangeiras, formalizando em breve o processo de validação do Certificado de Tipo de acordo com a sua estratégia global de negócio", informou a empresa, em nota.
O superintendente de Aeronavegabilidade da agência brasileira, Roberto Honorato, também afirmou em nota que a certificação é um passo relevante. "O processo que se inicia tem como objetivo alcançar os melhores padrões de segurança, de forma a permitir o acesso do eVTOL ao mercado global", disse Honorato.
Como vai funcionar o carro voador?
O "carro voador" da Eve pretende oferecer transporte confortável, com baixo ruído e movido à energia limpa, ou seja, com zero emissões de carbono. Inicialmente, o modelo será tripulado e poderá transportar até quatro passageiros.
Quando teremos carros voadores no Brasil?
A Embraer e a Eve já possuem 17 parcerias anunciadas e, com os 1,735 mil pedidos de aeronaves na carteira, está avaliada em US$ 5,2 bilhões de dólares. A Eve projeta receita de US$ 4,5 bilhões de dólares para 2030, com uma participação de mercado de 15%.
Por enquanto, a expectativa é de que o eVTOL seja certificado em 2025 e entre em operação comercial já em 2026.
E aí, você toparia investir em carros voadores? E teria coragem de utilizá-los? Conte para a gente nos comentários!
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