Concorrentes chinesas já oferecem ajuda para os ex-anfitriões migrarem para suas plataformas.
O Airbnb anunciou nesta semana, em sua conta oficial do WeChat, que não irá mais atuar na China a partir do dia 30 de julho, seguindo o fluxo de muitas empresas que também optaram por se retirar do país.
Sem explicar o motivo da retirada, o Airbnb afirmou que os usuários chineses poderão continuar utilizando o serviço de aluguéis da empresa, mas em outros países.
"Tomamos a difícil decisão de reorientar nossos esforços na China em viagens externas e suspender nossas casas e experiências de anfitriões na China a partir de 30 de julho de 2022", disse o cofundador do Airbnb, Nathan Blecharczyk.
Uma fonte ouvida pelo jornal Global Times afirmou que o motivo por trás da retirada da empresa na China é o alto custo e a complexidade das operações, que se ampliaram ainda mais com a pandemia de covid-19.
Outras empresas ocidentais de internet, dentre elas Yahoo e Linkedin, fizeram o mesmo movimento nos últimos meses.
Segundo o New York Times, o AirBnb removeria aproximadamente 150 anúncios na China, dos 6 milhões que possui no mundo inteiro. A reportagem também mostrou que a China representava apenas 1% dos negócios da empresa nos últimos anos.
O AirBnb se instalou na China continental em 2015, sete anos após seu nascimento. Mesmo com o esforço da empresa e a tentativa de integração através do WeChat (plataforma chinesa), seus rivais internos acabaram se sobressaindo.
A empresa de aluguel chinesa Meituan anunciou também na última terça (24) que sua equipe irá ajudar os ex-anfitriões do AirBnb a migrar para sua plataforma. O mesmo anúncio foi feito pela concorrente, a Tuija.
E você, já utilizou o AirBnb? O que acha da plataforma? Acredita que há algum outro motivo para a saída? Conte para gente.