A decisão do bilionário desagradou boa parte dos investidores, que temem pelo futuro da fabricante de carros elétricos.
Desde que Elon Musk firmou o acordo para a compra do Twitter, as ações da Tesla - empresa na qual ele ocupa o cargo de CEO - estão em queda. Na segunda-feira (7), os papéis da fabricante de carros elétricos chegaram a cair 5,2% e passaram a ser negociados por US$ 196,66 dólares em Nova York. Hoje (8), os ativos continuam com o mesmo movimento, sendo negociados por US$ 194,80 dólares às 14h40 - menor nível registrado desde junho de 2021.
Neste ano, os temores elevados acerca dos riscos do mercado financeiro dificultaram o desempenho das ações da Tesla. Mas a queda mais recente se deve ao fato de que Musk finalmente concretizou a aquisição da rede social, no dia 27 de outubro, depois de algumas divergências entre as autoridades envolvidas.
O bilionário, desde então, tem publicado frequentemente em sua conta do Twitter mudanças que pretende fazer na plataforma.
A nova empreitada de Musk desagradou uma grande parte dos investidores da Tesla, que se questionam se estar envolvido com várias companhias de alto nível é uma boa ideia, tendo em vista os desafios globais a serem enfrentados pela montadora.
O cenário inflacionário ao redor do mundo impulsionou uma desaceleração na demanda por carros elétricos - principal produto da companhia. Além disso, problemas relacionados à cadeia de fornecedores e o alto custo das matérias primas também são empecilhos para o negócio de Musk.
Do lado do Twitter, diversos anunciantes retiraram conteúdo da plataforma e famosos estão cancelando suas contas após o anúncio de que perfis verificados da rede teriam de pagar uma mensalidade de US$ 8 dólares.
E você, o que espera dos próximos passos de Elon Musk? Ainda acredita na Tesla? E no Twitter? Conte para a gente!