Um spoiler: ele diminuiu. E muito.
Não é nenhum segredo que US$ 1 dólar hoje rende menos do que há 100 anos atrás, mas você sabe quanto o poder de compra do dólar americano diminuiu ao longo dos anos?
Em 1913, US$ 100 dólares equivaliam a cerca de US$ 3,87 dólares de hoje (cerca de R$ 19 no câmbio atual). Mas, mesmo com a diminuição do poder de compra de lá para cá, o dólar nunca ultrapassou o poder de compra que ele tinha em 1913.
Observando a economia mundial, o poder de compra dos americanos sempre esteve no topo, mas isso pode mudar no futuro. A inflação, que agora está sendo domada pelo Federal Reserve (o banco central norte-americano), nos Estados Unidos, após impressões sucessivas de moeda depois da crise de 2008, tem impacto em quase todas as variáveis da macroeconomia.
Dados retirados da Calculadora de Inflação do CPI do Bureau of Labor Statistics, que leva em conta o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para todos os consumidores urbanos nos EUA, possibilita analisar o poder de compra do dólar ao longo dos anos.
A quanto equivalia cem dólares em cada ano?
1913 - US$ 100 dólares;
1923 - US$ 57,89 dólares;
1933 - US$ 76,15 dólares;
1943 - US$ 57,23 dólares;
1953 - US$ 37,08 dólares;
1963 - US$ 32,35 dólares;
1973 - US$ 22,30 dólares;
1983 - US$ 9,94 dólares;
1993 - US$ 6,85 dólares;
2003 - US$ 5,38 dólares;
2013 - US$ 4,25 dólares;
2019 - última medição: US$ 3,87 dólares.
Mesmo com alguns valores discrepantes, é possível observar que o poder de compra do dólar tem diminuído constantemente desde 1913. Isso ocorre devido à inflação e ao aumento do índice de Preços ao Consumidor ao longo dos anos. Além disso, o poder de compra em dólares tem uma correlação negativa com o IPC: na medida que o IPC aumenta, o poder de compra do dólar diminui.
Entenda o papel da inflação
À medida que a inflação - o aumento constante de preços dos bens de consumo e serviços ao longo dos anos - sobe, a quantidade de bens e serviços que podem ser adquiridos com um único dólar diminui.
Normalmente a inflação ocorre quando a oferta de moeda mundial supera o crescimento econômico, motivo pelo qual especialistas têm sugerido que os Bancos Centrais se coordenem para manter a estabilidade econômica mundial.
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