A expectativa é que a oferta movimente cerca de R$ 30 bilhões de reais.
Trabalhadores poderão utilizar seus recursos do FGTS para adquirir ações da Eletrobras em seu processo de privatização. A oferta ocorrerá da mesma forma utilizada quando as ações da Vale e da Petrobras foram vendidas.
Apenas pessoas físicas com conta no FGTS poderão adquirir e ser detentoras dessas ações. Considerando que o saldo dessas contas rende 3% ao ano, investir na Eletrobras pode ser uma boa opção para quem está disposto a correr mais riscos a fim de obter um lucro maior.
A participação dos trabalhadores pode ser individual ou em grupo, por meio de clubes de investimento, de acordo com o manual publicado esta semana pela Caixa.
O limite máximo de aplicação em cotas de FMP (Fundo Mútuo de Privatização) é de 50% do saldo de cada conta vinculada. As operações relacionadas ao Programa Nacional de Desestatização e/ou estaduais, aprovadas pelo CPPI (Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos) também estarão sujeitas a esse limite.
Como todos os investimentos serão incluídos no limite de 50%, se o investidor ainda possui parte de seu FGTS aplicado em ações da Petrobras e da Vale, o montante terá que ser calculado para que se tenha conhecimento da quantia que poderá ser destinada às ações da Eletrobras.
De acordo com um documento disponibilizado pela Caixa, a limitação de 50% do saldo total da conta vinculada deverá ser observada a cada aplicação. A base de cálculo será o saldo dessa conta - "consideradas as utilizações anteriores no FMP-FGTS".
Os bancos e plataformas de investimento que distribuem o produto serão os responsáveis por administrar as aplicações com FGTS. Então cada trabalhador deverá escolher uma administradora de FMP de sua preferência e autorizá-la a ter acesso aos seus dados cadastrais para aplicar seus recursos.
Como participar da oferta de ações da Eletrobras?
Acessando o aplicativo do FGTS, o trabalhador poderá consultar seu saldo e autorizar a administradora de FMP a solicitar a reserva do saldo para a aplicação.
Como a privatização da Eletrobras será feita por meio de capitalização, serão emitidas novas ações no mercado, que podem ser compradas. Assim, a União terá sua participação diluída e deixará de ser maior acionista da empresa.
Os bancos de investimento esperam que a oferta movimente cerca de R$ 30 bilhões de reais.
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