Por Redação com Estadão Conteúdo em Sexta, 30 Junho 2023
Categoria: Mercados

Morning Call - 30/06 - Inflação dos EUA, Ibovespa, bolsas, câmbio e mais

Veja as notícias que movimentam a economia no Brasil e no mundo. 

Brasil no radar

Nesta sexta-feira, 30, os mercados repercutem o resultado da reunião do Conselho Monetário Nacional, em que ficou decidida uma alteração no regime de metas de inflação. A meta fica em 3% continuamente a partir de 2025, com intervalo de tolerância de 1,5%. Leia os detalhes aqui.

Hoje também foi divulgada a taxa de desemprego brasileira, que ficou em 8,3% no trimestre encerrado em maio, conforme a projeção de queda de especialistas. Confira os detalhes em nossa editoria de economia.

O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na B3, começou o dia em alta. Às 9h30, os futuros subiam 0,55%, aos 121.2 mil pontos.

O dólar à vista perdeu fôlego nos minutos finais de negociação e encerrou a sessão desta quinta-feira cotado a R$ 4,8471, praticamente estável (-0,01%).

Nesta manhã a divisa voltou a cair e está cotada a R$ 4,83.

Mundo no radar

Será divulgada hoje a medida preferida do Fed para a inflação dos EUA, o PCE. A expectativa dos especialistas para o núcleo do índice é de estabilidade em 4,7% em maio. Confira o resultado em nosso portal.

As bolsas norte-americanas operam no positivo nesta manhã. Às 9h30, os futuros do Dow Jones Industrial subiam 0,34%, aos 34.2 mil pontos; os do S&P 500 avançavam 0,48%, aos 4.4 mil pontos e os da Nasdaq 100 ganhavam 0,70%, aos 15 mil pontos.

Os mercados europeus também estão em alta nesta manhã. Às 9h30, os futuros do DAX avançavam 1,18%, aos 16.2 mil pontos; os do CAC 40 subiam 1,18%, aos 7.4 mil. Os futuros do SMI apresentavam alta de 1,11%, aos 11.3 mil pontos e o britânico FTSE 100 subia 0,79%, aos 7.5 mil pontos.

Enquanto o ocidente começou o dia animado e com menos medo de recessão, as bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, em meio a dados fracos da manufatura chinesa, por um lado, e expectativas de novos estímulos de Pequim, por outro.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,62%, a 3.202,06 pontos, encerrando o primeiro semestre do ano com ganho de 3,65%, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,08%, a 2.049,23 pontos.

Contribuiu para o sentimento positivo nos mercados chineses um comunicado oficial de Pequim sobre planos para promover o consumo das famílias, em nova tentativa de impulsionar a recuperação da segunda maior economia do mundo, que perdeu fôlego nos últimos meses.

A última evidência da desaceleração chinesa foi o PMI industrial oficial do país, que subiu para 49 em junho, mas ficou abaixo da expectativa e indicou contração na manufatura pelo terceiro mês consecutivo.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve leve baixa de 0,10% em Hong Kong, a 18.916,43 pontos, o japonês Nikkei caiu 0,14% em Tóquio, a 33.189,04 pontos, e o Taiex recuou 0,16% em Taiwan, a 16.915,54 pontos, mas o sul-coreano Kospi mostrou desempenho positivo, com alta de 0,56% em Seul, a 2.564,28 pontos.

O comportamento misto na Ásia veio também após uma forte revisão para cima do PIB dos EUA referente ao primeiro trimestre e de expressivos ganhos de ações de bancos em Nova York na quinta-feira, 29, graças a um bem-sucedido teste de estresse.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou levemente no azul nesta sexta, graças a mineradoras e petrolíferas. O S&P/ASX 200 avançou 0,12% em Sydney, a 7.203,30 pontos. *Com informações da Dow Jones Newswires.

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