Veja as notícias que movimentam a economia no Brasil e no mundo.
Brasil no radar
- Agenda
Nesta manhã foram divulgados os Empréstimos Bancários, que medem a variação do valor total de empréstimos bancários em circulação emitidos para consumidores e empresas. O índice de agosto subiu 1,1%, o que revela que os empréstimos estão em expansão; no mês anterior, o índice ficou em -0,2%.
Nesta tarde será divulgado, também pelo Banco Central, o Fluxo Cambial Estrangeiro.
Com a agenda fraca de indicadores por aqui, as atenções se voltam para os Estados Unidos, onde há o temor de uma política monetária mais dura por parte do Federal Reserve.
Na quinta-feira será divulgado o Relatório de Inflação trimestral do Banco Central.
- Ibovespa e câmbio
O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na bolsa de valores brasileira, começou a quarta-feira em alta, após a queda forte de ontem, puxada pelo exterior. Às 9h30, os futuros subiam 0,44%, aos 115.3 mil pontos.
O dólar ganhou força ao longo da tarde de terça-feira, em meio ao aumento da aversão ao risco no exterior e ao avanço das taxas dos Treasuries. Na última hora de negociação, com piora das Bolsas em Nova York e alta adicional dos juros longos nos EUA, a moeda rompeu R$ 4,99 e tocou máxima a R$ 4,9936. No fim do dia, o dólar subia 0,42%, cotado a R$ 4,9871 - maior valor de fechamento desde 1º de junho (R$ 5,00).
Nesta manhã, o dólar à vista está cotado a R$ 5,01.
Mundo no radar
- Últimas e agenda
Hoje nos EUA a preocupação é com os rumos da economia, com a notícia divulgada ontem de que o índice de confiança do consumidor caiu para o menor nível em quatro meses em setembro, além do tom duro do Fed após a reunião do FOMC, na semana passada.
As vendas de novas casas nos EUA despencaram 8,7%, segundo resultado divulgado ontem. Os economistas estimavam queda nas vendas de novas casas para uma taxa de 700.000 unidades, o índice ficou em 675.000 com ajuste sazonal. Segundo a XP, a elevação das taxas de hipoteca está reduzindo o acesso aos compradores em potencial.
- Bolsas americanas
As bolsas norte-americanas operam em alta nesta manhã.
Futuros às 9h30:
Dow Jones Industrial: +0,25%, aos 33.7 mil pontos;
S&P 500: +0,31%, aos 4.2 mil pontos;
Nasdaq 100: +0,24%, aos 14.5 mil pontos.
- Mercado europeu
Os mercados europeus começaram o dia em baixa.
Futuros às 9h30:
STOXX 600 (índice pan-europeu): -0,07%, aos 450 pontos.
FTSE 100 (bolsa de valores de Londres, Inglaterra): -0,25%, aos 7.6 mil pontos.
DAX (bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha): -0,11%, aos 15.3 mil pontos.
CAC 40 (bolsa de valores de Paris, França): -0,05%, aos 7 mil pontos.
FTSE MIB (bolsa de valores de Milão, Itália): -0,35%, aos 28 mil pontos.
Ibex 35 (bolsa de valores de Madri, Espanha): -0,31%, aos 9.3 mil pontos.
SMI (bolsa de valores de Zurique, Suíça): -0,25%, aos 10.9 mil pontos.
- Bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas fecharam em alta na quarta-feira, após a recuperação do lucro industrial na China e novas promessas de estímulos de Pequim.
Nos mercados chineses, o índice Xangai Composto subiu 0,16%, a 3 107,32 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,39%, a 1.901,98 pontos.
Dados oficiais mostraram que o lucro industrial chinês saltou 17,2% na comparação anual de agosto, recuperando-se da queda de 6,7% vista em julho. Já entre janeiro e agosto, houve declínio anual de 11,7%, mais suave do que a retração de 15,5% do acumulado até julho.
O banco central chinês (PBoC), por sua vez, prometeu intensificar o apoio à segunda maior economia do mundo, em um momento de preocupações renovadas sobre o setor imobiliário do país, em especial a incorporadora China Evergrande, que enfrenta dificuldades de reestruturar sua gigantesca dívida.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve alta de 0,18% em Tóquio hoje, a 32.371,90 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,83% em Hong Kong, a 17.611,87 pontos, o sul-coreano Kospi registrou ganho marginal de 0,09% em Seul, a 2.465,07 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos, e o Taiex subiu 0,21% em Taiwan, a 16.310,435 pontos.
O apetite por risco prevaleceu na região asiática apesar do fraco desempenho das bolsas de Nova York, que ontem caíram mais de 1%, retornando aos níveis de junho, diante da perspectiva de que os juros dos EUA permaneçam em níveis elevados por mais tempo.
Na Oceania, a bolsa australiana ignorou a Ásia e ficou no vermelho, após pesquisa mostrar aceleração na inflação doméstica O S&P/ASX 200 recuou 0,11% em Sydney, a 7.030,30 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires.
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