Por Redação com Estadão Conteúdo em Terça, 27 Junho 2023
Categoria: Mercados

Morning Call - 27/06 - Ata do Copom, medo da recessão, Ibovespa, bolsas, câmbio e mais

Veja as notícias que movimentam a economia no Brasil e no mundo. 

Brasil no radar

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) será divulgada nesta terça, 27, com detalhes sobre a decisão que manteve a Selic em 13,75%. Os mercados esperavam um tom mais conciliatório por parte do Banco Central, o que não ocorreu no dia da decisão. A ata pode trazer mais sinais acerca dos próximos passos na política monetária brasileira. Confira os detalhes da ata em matéria especial na nossa home.

Nesta terça-feira, sai também o IPCA-15 de junho, que deve mostrar forte desaceleração na prévia da inflação, de 0,51% para 0,03%, segundo mediana da pesquisa Projeções Broadcast.

O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na B3, começou o dia em alta. Às 9h30, os futuros subiam 0,95%, aos 121.2 mil pontos.

O dólar à vista iniciou a semana em baixa no mercado doméstico de câmbio, acompanhando a onda de enfraquecimento da moeda americana no exterior, em meio a temores de desaceleração mais forte da economia global.

Com oscilação de menos de três centavos entre mínima (R$ 4,7584) e máxima (R$ 4,7848), a divisa encerrou o dia cotada a R$ 4,7667, em baixa de 0,23%, interrompendo uma sequência de dois pregões de leve alta. Em junho, o dólar à vista já acumula perdas de 6,04%. Nesta manhã, a moeda à vista é cotada a R$ 4,76.

Mundo no radar

Os mercados globais se voltam para Portugal hoje, onde ocorre o Fórum de Sintra, no qual as principais autoridades monetárias mundiais discutem a economia. Participam Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, o presidente do Banco Central da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey e o presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda.

As bolsas norte-americanas operam mistas nesta manhã. Às 9h30, os futuros do Dow Jones Industrial desciam 0,12%, aos 33.6 mil pontos; os do S&P 500 avançavam 0,12%, aos 4.3 mil pontos e os da Nasdaq 100 ganhavam 0,36%, aos 14.7 mil pontos.

Os mercados europeus estão em queda nesta manhã. Às 9h30, os futuros do DAX recuavam 0,29%, aos 15.8 mil pontos; os do CAC 40 desciam 0,27%, aos 7.1 mil. Os futuros do SMI apresentavam baixa de 0,29%, aos 11.1 mil pontos. O britânico FTSE 100 descia 0,19%, aos 7.4 mil pontos.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 27, após comentários otimistas sobre a China e mais uma rodada de perdas em Wall Street.

Nos mercados chineses, o Xangai Composto subiu 1,23%, a 3.189,44 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,35%, a 2.029,98 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta ainda mais expressiva, de 1,88%, a 19.148,13 pontos, interrompendo uma sequência de cinco pregões negativos.

Mais cedo, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, afirmou em discurso que o crescimento do país provavelmente acelerou no segundo trimestre e poderá atingir a meta oficial de "cerca de 5%" estipulada para este ano.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, depois de acumular perdas por quarto sessões consecutivas. O S&P/ASX 200 registrou ganho de 0,56% em Sydney, a 7.118,20 pontos.

Em outras partes da Ásia, os índices acionários acompanharam a fraqueza das bolsas de Nova York, que na segunda-feira estenderam perdas da semana passada, com desempenho particularmente fraco de empresas de tecnologia.

O japonês Nikkei caiu 0,49% em Tóquio hoje, a 32.538,33 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi teve perda marginal de 0,03% em Seul, a 2.581,39 pontos, o Taiex recuou 1% em Taiwan, a 16 887,90 pontos. *Com informações da Dow Jones Newswires.

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