Veja as notícias que movimentam a economia no Brasil e no mundo.
Brasil no radar
- Agenda
Nesta terça-feira, 20, a expectativa do mercado é para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O resultado da reunião que decide a taxa de juros nacional começa hoje e o resultado será divulgado amanhã.
O ministro da Economia, Fernando Haddad, e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, se reuniram na segunda-feira, 19, para tratar de assuntos governamentais e a queda da inflação deve levar o comitê a adotar um tom mais brando a respeito dos juros - embora a maioria dos analistas acreditem na manutenção da taxa em 13,75%.
Hoje, deve ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado o texto dp novo arcabouço fiscal. Se aprovado, ele deve seguir para votação da Casa.
- Ibovespa e câmbio
O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na B3, está em baixa, mas acima do suporte de 120 mil pontos. Às 9h30, os futuros desciam 0,42%, aos 121.8 mil pontos.
O dólar à vista encerrou a sessão da segunda-feira em baixa de 0,92%, cotado a R$ 4,7755 - abaixo de R$ 4,80 pela primeira vez desde 6 de junho de 2022 e no menor valor de fechamento desde 31 de maio do ano passado (R$ 4,7516). Com queda em 10 dos 12 pregões de junho, a moeda já acumula desvalorização de 5,86% no mês.
Nesta manhã, o dólar à vista opera em R$ 4,78.
Mundo no radar
- Retorno de feriado nos EUA
Os mercados voltam à ativa nos EUA após o feriado prolongado por lá. Com agenda econômica esvaziada, as atenções se voltam ao cenário político, com expectativa pelo discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ao Congresso dos EUA na quarta-feira, 21.
- Mercado europeu
Os mercados europeus estão mistos nesta manhã. Às 9h30, os futuros do DAX recuavam 0,10%, aos 16.3 mil pontos; os do CAC 40 subiam 0,01%, aos 7.3 mil. Os futuros do SMI apresentavam queda de 0,05%, aos 11.3 mil pontos. O britânico FTSE 100 subia 0,14%, aos 7.6 mil pontos.
- Bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, 20, após a China decepcionar com uma redução de juros mais modesta do que se previa. Nos mercados chineses, o Xangai Composto recuou 0,47%, a 3.240,36 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve perda marginal de 0,05%, a 2.080,44 pontos.
O banco central chinês (PBoC) cortou hoje suas principais taxas de juros em 10 pontos-base, após reduzir juros secundários ao longo da semana passada. Alguns economistas, porém, esperavam um corte mais agressivo, de 15 pontos-base, em um momento em que a recuperação da segunda maior economia do mundo dá claros sinais de desaceleração.
O Goldman Sachs, por exemplo, ajustou para baixo sua projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) chinês este ano, de 6% para 5,4%.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng caiu 1,54% em Hong Kong, a 19.607,08 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi mostrou leve queda de 0,18% em Seul, a 2.604,91 pontos, e o Taiex cedeu 0,52% em Taiwan, a 17.184,91 pontos.
Exceção, o Nikkei apresentou ligeiro ganho de 0,06% em Tóquio, a 33.388,91 pontos, sustentado em parte por tradings japonesas nas quais a Berkshire Hathaway elevou participação.
Na Oceania, a bolsa australiana ignorou o viés negativo da Ásia pelo segundo dia consecutivo, encerrando o pregão no maior nível em dois meses, após ata do RBA, como é conhecido o BC do país, mostrar que a recente decisão de elevar seu juro básico foi apertada. O S&P/ASX 200 avançou 0,86% em Sydney, a 7.357,80 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires.
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