Por Redação com Estadão Conteúdo em Terça, 06 Junho 2023
Categoria: Mercados

Morning Call - 06/06 - IGP-DI, Binance na mira da SEC, bolsas, câmbio e mais

Veja as notícias que movimentam a economia no Brasil e no mundo. 

Brasil no radar

Nesta terça-feira (6) foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). O índice caiu 2,33% em maio, acumulando queda de -5,49% em 12 meses. Em maio de 2022, o índice subiu 0,69% e acumulava elevação de 10,56% em 12 meses.

O IPCA de maio, Índice de Preços ao Consumidor Amplo, será divulgado na quarta-feira (7), antes do feriado de Corpus Christi, que será na quinta-feira (8) e diminuirá a liquidez dos mercados por aqui.

O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na B3, começou a terça-feira com os futuros em alta, chegando aos maiores níveis do ano. Às 9h30, avançavam 0,26%, aos 113.2 mil pontos.

O mercado de câmbio está volátil nesta manhã, com oscilação entre margem estreita em dia de agenda enxuta. A moeda americana retomou sinal de alta, acompanhando o fortalecimento do índice DXY do dólar ante seis moedas rivais.

Há expectativas por um relatório semestral do Banco Mundial com novas projeções para o PIB global, após divulgação mais cedo de dados da Alemanha e da zona do euro mais fracos do que o esperado.

Às 9h33 desta terça, o dólar à vista subia 0,25%, a R$ 4,9427 reais. Até esse horário, oscilou de R$ 4,9142 (-0,33%) a R$ 4,9447 reais (+0,29%). A moeda americana vem de três dias de perdas seguidas frente ao real, acumuladas em cerca de 2,81% no período (junho) até segunda-feira (5).

O dólar para julho ganhava 0,15%, a R$ 4,9635 reais. No mesmo horário, o euro caía a US$ 1,0672 (de US$ 1,0716 dólar no fim da tarde de ontem) e a libra recuava a US$ 1,2396 (de US$ 1,2435). Em relação à moeda japonesa, o dólar subia a 139,80 ienes (de 139,56 ienes). Já o índice DXY do dólar - que mede as variações da moeda americana frente a outras seis divisas relevantes - tinha alta de 0,31%, a 104,32 pontos.

Mundo no radar

A maior plataforma de criptomoedas do mundo foi acusada pela SEC, a Comissão de Valores Mobiliários norte-americana, de manipulação indevida de fundos de clientes. Segundo o órgão regulador, a Binance vinha enganando investidores e reguladores. O processo aumenta a chance de que a Binance passe a ser regulamentada.

As bolsas norte-americanas operam em leve baixa nesta manhã. Às 9h30, os futuros do Dow Jones Industrial desciam 0,09%, aos 33.5 mil pontos; os do S&P 500 baixavam 0,09%, aos 4.2 mil pontos e os da Nasdaq 100 desciam 0,11%, aos 14.5 mil pontos.

Os mercados europeus também operam em viés negativo nesta manhã. Às 9h30, os futuros do DAX recuavam 0,05%, perdendo o suporte dos 16 mil pontos; os do CAC 40 desciam 0,12%, aos 7.1 mil. Os futuros do SMI, por outro lado, apresentavam alta de 0,51%, aos 11.4 mil pontos. O britânico FTSE 100 perdia 0,05%, aos 7.5 mil pontos.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta terça-feira, após Wall Street mostrar leves perdas na segunda-feira em meio a sinais de enfraquecimento da economia dos EUA. Na Oceania, o banco central australiano mais uma vez elevou seu juro, o que pesou no mercado acionário local.

O índice japonês Nikkei subiu 0,90% em Tóquio, a 32.506,78 pontos, renovando máxima em 33 anos, enquanto o Hang Seng teve baixa marginal de 0,05% em Hong Kong, a 19.099,28 pontos, e o Taiex avançou 0,28% em Taiwan, a 16.761,66 pontos.

Na China continental, as bolsas ficaram no vermelho, pressionadas por ações de tecnologia. O Xangai Composto caiu 1,15%, a 3.195,34 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,73%, a 1.998,62 pontos. As perdas foram lideradas por fornecedores da Apple, após a gigante de tecnologia americana lançar ontem seus óculos de realidade virtual.

Na Coreia do Sul, não houve negócios hoje devido a um feriado nacional.

Já em Sydney, onde fica a principal bolsa da Oceania, o S&P/ASX 200 sofreu queda de 1,20%, a 7.129,60 pontos, interrompendo uma sequência de três pregões de ganhos, após o BC da Austrália (RBA) elevar seu juro básico em 25 pontos-base, a 4,10%, e alertar sobre mais possíveis aumentos.

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