Veja as notícias que movimentaram a economia no Brasil e no mundo.
Confira o fechamento desta sexta-feira, 12, as cotações e as principais movimentações nos mercados financeiros globais. Mantenha-se atualizado sobre os acontecimentos que estão impulsionando esses mercados!
Mercado brasileiro:
- Produção industrial
A produção industrial cresceu em 12 dos 18 locais pesquisados em novembro de 2023 ante novembro de 2022, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 12. Saiba mais aqui!
- Aluguel de imóveis
O preço médio do metro quadrado nos aluguéis residenciais nas principais capitais do País em 2023 foi o maior desde 2019, o início da série histórica, segundo levantamento do QuintoAndar. São Paulo ficou na primeira colocação, ao registrar R$ 59,82 pelo m² - valor que corresponde a uma alta de 9,47%, porém ritmo menor que o visto no fechamento de 2022, de 14,69%.
Na sequência, aparecem Brasília (R$ 43,46, com reajuste de 12,24% em 2023), Rio de Janeiro (R$ 39,09, com 14,11%). Curitiba (R$ 36,43, +21,03%), Belo Horizonte (R$ 33,73, +22,88%) e Porto Alegre (R$ 32,12, +13,83%) completam a lista.
- Exportações
As exportações brasileiras de bens industriais para os EUA atingiram um recorde de US$ 29,9 bilhões em 2023, segundo dados do "Monitor de Comércio", da Amcham Brasil. O valor reflete a qualidade das trocas entre os dois países, com "expressiva diversificação, intensidade tecnológica e agregação de valor", analisa Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil.
- Commodities
O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) voltou a baixar em dezembro, informou o órgão nesta sexta-feira, 12. Segundo o BC, a retração foi de 3,98% no mês passado. O indicador passou de 356,99 pontos em novembro para 342,77 pontos em dezembro.
Com isso, o indicador acumulou uma redução de 12,28% em 2023.
- Fluxo cambial
O Brasil registrou fluxo cambial negativo de US$ 2,062 bilhões na primeira semana do ano, informou nesta sexta-feira, 12, o Banco Central. Em dezembro, houve saída líquida de US$ 13,057 bilhões e o Brasil registrou fluxo cambial positivo de US$ 11,431 bilhões no acumulado de 2023.
O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
- Ibovespa
Com apoio enfraquecido ao longo da tarde nas ações da Petrobras (ON +0,53%; PN +0,26%, na mínima do dia no fechamento) - em meio ao aprofundamento da tensão no Mar Vermelho, após o bombardeio de posições houthis no Iêmen por mísseis dos EUA e do Reino Unido nesta madrugada no Oriente Médio -, o Ibovespa obteve leve alta de 0,26%, aos 130.987,67 pontos, vindo de perdas nos três dias anteriores.
O desempenho desta sexta-feira limitou o ajuste negativo da semana a 0,78%. O índice segue sem adicionar ganhos nesta abertura de ano: as duas primeiras semanas de janeiro resultaram em perda agregada de 2,38% para o Ibovespa, que vinha de máximas históricas no encerramento de 2023, aos 134,1 mil pontos.
Fechamento do dólar:
O dólar avançou ante o euro e a libra, em meio a ponderações do mercado sobre o possível diferencial de juros entre o Federal Reserve (Fed) e os pares europeus. Entretanto, a moeda americana permaneceu praticamente estável na semana, após dados dos EUA colocarem em dúvida precificação sobre o momento de início de eventual relaxamento monetário pelo BC americano.
- Taxa de compra - 4,8537.
- Taxa de venda - 4,8543.
Mercados internacionais:
- Projeções
A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, ressaltou nesta sexta-feira, 12, que o mundo perderá cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) global - o equivalente a economia do Japão - caso a tendência de fragmentação do comércio continue. O número foi estipulado por analistas da OMC no ano passado, porém, segue um risco para a economia, lembrou a autoridade.
"Nossa compilação de dados agregados em 2023 ainda tem muito ruído e não está clara para análise definitiva, mas estamos vendo sinais cada vez maiores de fragmentação que podem ser muito prejudiciais para o mundo", afirmou Ngozi.
Entre estes sinais, a diretora destacou como exemplo o comércio entre China e Estados Unidos já em estado de declínio e o crescimento mais rápido de transações entre países com mentalidade parecida.
Para ela, esta postura significaria ir contra os valores sobre os quais a estrutura do comércio internacional deveria ser baseada, ignorando a estrutura de "livre comércio e ausência de protecionismo". "Além disso, estaríamos assinando uma sentença para mercados emergentes, impedindo o seu desenvolvimento", pontuou.
Mercado americano
- PPI
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos recuou 0,1% em dezembro ante novembro, informou o Departamento do Trabalho. Saiba mais aqui!
- Balanço do Fed
O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) informou nesta sexta-feira, 12, que teve perda operacional de US$ 114,3 bilhões no ano passado, a maior já registrada, conforme estimativas preliminares divulgadas em comunicado. O resultado reverte o lucro líquido de US$ 58,8 bilhões apurado em 2022.
As despesas totais da autoridade monetária com juros cresceram em US$ 178,7 bilhões, para US$ 281,1 bilhões em 2023, de acordo com a nota.
O cenário reflete, entre outros fatores, a agressiva campanha de aperto monetário conduzida a partir de 2022, que levou a taxa básica a superar 5%.
O prejuízo não afeta as operações diárias do Fed. Quando as despesas superam as entradas, o banco central norte-americano pode criar em seu balanço uma espécie de nota promissória (IOU, na sigla em inglês), chamada de "ativo deferido". Esse rombo, então, é coberto assim que a instituição volta a apresentar resultado positivo.
- Bolsas norte-americanas
- Índice Dow Jones - caiu 0,31%%, aos 37 592,98 pontos.
- S&P 500 - subiu 0,08%, aos 4.783,83 pontos.
- Nasdaq composto - avançou 0,02%, aos 14.972,76 pontos.
Mercado europeu:
- Bolsas europeias
As bolsas da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira. Saiba mais nesta reportagem.
Mercado asiático
- CPI da China
O índice de preços ao consumidor (CPI) da China apresentou recuo na comparação anual de dezembro, assim como o índice de inflação ao produtor (PPI), que seguiu em deflação, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira, 12.
De acordo com o escritório de estatísticas chinês, conhecido como NBS, o CPI da segunda maior economia do mundo teve queda de 0,3% em dezembro ante igual mês do ano passado, após ceder 0,5% no confronto anual de novembro. O resultado ficou próximo da expectativa da FactSet, que previa queda de 0,4%.
- PPI da China
Já o PPI da China teve queda anual de 2,7% em dezembro, ante um recuo de 3% em novembro. A leitura do último mês de 2023 veio em linha com a estimativa da FactSet, de recuo de 2,6%.
Na comparação mensal, o CPI subiu 0,1% em dezembro, enquanto o PPI caiu 0,3%.
- Balança comercial da China
As exportações da China subiram 2,3% em dezembro ante igual mês do ano passado, depois de subirem 0,5% em novembro, segundo dados publicados pelo órgão alfandegário do país nesta sexta-feira, 12. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta de 1,8%.
Também no confronto anual, as importações chinesas avançaram 0,2% em dezembro, após queda de 0,6% em novembro. O resultado do último mês do ano veio levemente acima da expectativa, que era de estabilidade.
Também em dezembro, a China acumulou superávit comercial de US$ 75,3 bilhões, maior do que o saldo de US$ 68,39 bilhões de novembro e também acima da projeção do WSJ, de US$ 74,3 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.
- Bolsas asiáticas
Hoje, as bolsas asiáticas encerraram o pregão em baixa. Confira os detalhes neste conteúdo.
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