Por Redação com Estadão Conteúdo em Quarta, 10 Janeiro 2024
Categoria: Mercados

Fechamento 10/01 - Ibovespa, bolsas, dólar, cotações e mais!

Veja as notícias que movimentaram a economia no Brasil e no mundo. 

Confira o fechamento desta quarta-feira, 10, as cotações e as principais movimentações nos mercados financeiros globais. Mantenha-se atualizado sobre os acontecimentos que estão impulsionando esses mercados!

Mercado brasileiro:


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,33% na primeira quadrissemana de janeiro, desacelerando levemente ante o ganho de 0,38% de dezembro, segundo dados publicados nesta quarta-feira, 10, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).


As vendas no varejo tiveram queda de 1,3% em 2023, na comparação com 2022, aponta o Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, elaborado com base nas movimentações com cartões, vouchers e pix dentro do grupo StoneCo. Em dezembro do ano passado, por sua vez, houve crescimento anual de 1,8% no volume de vendas, impulsionado pelas festas de fim de ano.


A produção de veículos recuou 10,4% em dezembro do ano passado frente ao mesmo período de 2022. No total, 171,6 mil veículos foram montados no País, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Na comparação com novembro de 2023, a queda foi de 15,3%.

O resultado de dezembro leva para 2,32 milhões de veículos a produção em todo o ano passado. Com isso, 2023 terminou com queda de 1,9% da produção em relação ao ano anterior.


Puxadas por locadoras, que compraram 75 mil carros, 30 mil a mais do que a média do ano, as vendas de veículos no Brasil em dezembro, de 248,6 mil unidades, foram as maiores de um mês dos últimos quatro anos. Ou seja, desde o início da pandemia não se registrava um volume tão alto.

O crescimento das vendas na comparação com dezembro de 2022 foi de 14,6%. Frente a novembro, a alta foi de 16,9%, ajudando a reduzir significativamente os estoques nos pátios de fábricas e concessionárias: de 251,5 mil para 210,1 mil unidades em um mês.

No balanço final de 2023, as vendas tiveram aumento de 9,7% contra 2022, totalizando 2,31 milhões de unidades.


A Anfavea, entidade que representa as montadoras, atualizou nesta quarta-feira, 10, as previsões para o desempenho do setor neste ano. Os volumes seguem iguais aos projetados no mês passado, quando a associação apresentou pela primeira vez seus prognósticos. A incorporação dos resultados de dezembro, no entanto, alterou as variações.

A expectativa de crescimento da produção, que veio no mês passado abaixo do esperado, subiu assim de 4,7% para 6,2%.

Já em relação às vendas, que surpreenderam em dezembro com a demanda forte das locadoras, houve um pequeno ajuste para baixo na previsão de crescimento em 2024: de 7% para 6,1%.


A safra agrícola de 2024 deve totalizar 306,5 milhões de toneladas, 8,9 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 2,8%. Os dados são do terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola do ano que vem, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, dia 10.

O resultado é 317,8 mil toneladas maior que o previsto no segundo prognóstico, uma alta de 0,1%.


Os Barômetros Econômicos Globais Antecedente e Coincidente mantiveram a tendência de crescimento em janeiro, impulsionados pela melhora da Ásia, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

"Os Barômetros Globais continuam em alta, sinalizando uma aceleração do crescimento mundial na virada do ano. Após a sétima alta seguida, o Barômetro Coincidente permanece abaixo dos 100 pontos, enquanto o Antecedente registra o maior nível desde 2021", apontou a FGV.

O Barômetro Econômico Global Coincidente subiu 2,5 pontos em janeiro, para 94,5 pontos, maior nível desde abril de 2022. O Barômetro Econômico Global Antecedente avançou 5,1 pontos, para 111,1 pontos, nível mais alto desde agosto de 2021.

O Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica. O Barômetro Antecedente emite um sinal cíclico cerca de três a seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais. Os dois indicadores são produzidos pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) em colaboração com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique.


Desta vez em sentido contrário ao de Nova York, onde as variações também foram contidas pela expectativa, amanhã, do CPI dos EUA, o Ibovespa caiu 0,46%, a 130.841,09 pontos, entre mínima de 130.438,06 e máxima de 131.627,60 pontos na sessão, em que saiu de abertura aos 131.446,59 pontos. O giro financeiro se manteve abaixo do limiar de R$ 20 bilhões, a R$ 19,6 bilhões nesta quarta-feira.

Em janeiro, o Ibovespa acumula perda de 2,49%, o equivalente a 3 344 pontos em relação ao fechamento de 2023, então aos 134 185,24, bem perto da máxima histórica renovada ao longo de dezembro. Nesta segunda semana de 2024, o índice da B3 recua 0,90% até esta quarta-feira. Desde a abertura do ano, em sete sessões até aqui, foram três ganhos e quatro perdas para o Ibovespa - a alta mais acentuada, de 0,61%, no dia 5; e a maior baixa no intervalo, de 1,21%, em 4 de janeiro.

Fechamento do dólar:

O dólar à vista encerrou a sessão desta quarta-feira, 10, em queda de 0,30%, devolvendo parte do avanço de 0,74% na sessão de ontem. Como nos dias anteriores, o pregão foi de liquidez reduzida e oscilações muito modestas. Em baixa desde a abertura, a moeda apresentou variação de pouco mais de três centavos entre mínima (R$ 4,8788) e máxima (R$ 4,9057), ambas pela manhã.

Mercados internacionais

Mercado americano:


Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram alta de 1,338 milhão de barris, a 432,40 milhões de barris, na semana encerrada no dia 5 de janeiro, informou nesta quarta-feira, 10, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas ouvidos pela FactSet previam recuo de 600 mil barris.


Os estoques no atacado dos Estados Unidos tiveram queda de 0,2% em novembro na comparação com outubro, a US$ 896,2 bilhões, informou nesta quarta-feira, 10, o Departamento do Comércio, em linha com o esperado por analistas consultados pela FactSet.


As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, com os investidores em compasso de espera pelo dado de inflação ao consumidor nos Estados Unidos. Na reta final para a divulgação do indicador amanhã, as apostas em início do o ciclo de cortes de juros no país em março rondava patamar de 65% em meio a análises indicando que se espalham evidências de desaceleração das pressões de preços na economia americana. As ações da Meta ficaram no radar e fecharam no nível mais alto desde setembro de 2021.

Índice Dow Jones - subiu 0,45%, aos 37.695,73 pontos

S&P 500 - subiu 0,57%, aos 4.783,45 pontos.

Nasdaq composto - avançou 0,75%, aos 14.969,65 pontos.

Mercado europeu:


As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta quarta-feira. Saiba mais nesta reportagem.

Mercado asiático:


Hoje, as bolsas asiáticas encerraram o pregão majoritariamente em baixa. Confira os detalhes neste conteúdo.

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