O dólar comercial encerrou a segunda-feira (30) vendido a R$ 5,11 reais, com alta de 0,06%.
Em espera pelas decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos, o mercado financeiro teve um dia de estabilidade. Tanto o dólar como a bolsa iniciaram a semana praticamente no mesmo nível de sexta-feira (27).
O dólar comercial encerrou a segunda-feira (30) vendido a R$ 5,11 reais, com alta de 0,06%. A cotação chegou a cair para R$ 5,08 reais por volta das 11h30 e a subir para R$ 5,13 reais por volta das 15h. No entanto, desacelerou nas horas finais de negociação, até fechar próxima da estabilidade.
Em 2023, o dólar acumula queda de 3,13%. Em relação a 4 de janeiro, quando chegou a R$ 5,42 reais, a divisa caiu 5,71%.
O mercado de ações também teve um dia estável. O índice Ibovespa, da B3, fechou a segunda aos 112.273 pontos, com queda de 0,04%. O indicador aproximou-se dos 113 mil pontos no início da sessão e caiu 0,43% por volta das 16h50, mas recuperou-se nos minutos finais de negociação.
Os investidores estão em compasso de espera pelas decisões do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro nesta semana. Nesta terça (31) e na quarta-feira (1º), os dois Bancos Centrais decidirão os juros básicos em cada país.
No Brasil, segundo o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado esperam a manutenção da taxa Selic (juros básicos da economia) em 13,75% ao ano. Nos Estados Unidos, aumentaram as apostas de que o Fed elevará os juros básicos em 0,25 ponto percentual, após quatro altas seguidas de 0,5 ponto.
A desaceleração do aperto monetário dos Estados Unidos favorece países emergentes e de juros altos, como o Brasil. Nesta segunda, o dólar ficou estável em relação ao real, mas subiu, em média, 0,3% contra as principais moedas do planeta.
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