Os três principais mercados da região encerraram o pregão no negativo.
Em Londres, o FTSE-100 fechou em baixa de 0,47%, na mínima intradiária de 7.630,57 pontos. O CAC-40, de Paris, perdeu 0,27%, para os 7.656,75 pontos.
Em Frankfurt, o DAX caiu 0,40%, aos 16.903,76 pontos, com a Bayer (-3,72%) respondendo como a maior queda porcentual entre as integrantes do índice. As ações prolongaram a reação negativa após a Justiça dos EUA condenar em 26 de janeiro a empresa a pagar US$ 2,25 bilhões em indenizações pelo herbicida Roundup. Na contramão, as ações da Volkswagen subiram 2,85% e ajudaram a limitar a queda do DAX, após a montadora lançar uma empresa de inteligência artificial.
Em Madri, o IBEX-35 avançou 0,38%, aos 10.077,70 pontos, ajudado pelas ações do Santander, que tiveram alta de 2,15%. O banco anunciou lucro recorde e acima do esperado pelos analistas. O lucro líquido foi de 2,93 bilhões de euros no quarto trimestre, o que representou um crescimento de 28% sobre o mesmo período de 2022, diante do forte desempenho na Europa. Em todo o ano passado, o lucro cresceu 15%, a 11,08 bilhões de euros. Para a analista do ING Global Markets, Maureen Schuller, o lucro foi o ponto forte, enquanto as métricas sobre qualidade de crédito foram frustrantes.
Em Estocolmo, a H&M derreteu 12,4%, depois que a rede varejista de vestuário anunciou a troca de seu comando na esteira de um resultado decepcionante no quarto trimestre, diante da competição acirrada no segmento de moda de baixo custo. A companhia sueca disse que Helena Helmersson deixará o cargo de CEO após quatro anos. Ela será substituída por Daniel Ervér. A H&M disse que as vendas do ano inteiro de 2023 aumentaram 6% em relação ao ano anterior. As receitas em 2023 foram cerca de 1% superiores às registradas em 2019. Na concorrente Zara, o incremento das vendas no ano passado ante 2019 foi de 15%.
Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,48%, aos 6.322,76 pontos. O FTSE MIB, de Milão, ganhou 0,40%, aos 30.744,24 pontos.