Os 15 leilões realizados totalizam uma estimativa de R$ 8,8 bilhões em investimentos privados
Nem todos investidores sabem, mas a Bolsa de Valores Brasileira (B3) também realiza leilões. A B3 encerrou o primeiro trimestre de 2022 com 15 leilões realizados – 12 deles só no mês de março. Foram concedidos ou alienados à iniciativa privada 19 ativos públicos. Em 2021, os três primeiros meses do ano tiveram dois leilões, enquanto, no mesmo período de 2020, houve apenas um.
A expectativa é que os 15 leilões de 2022 gerem R$ 8,8 bilhões de reais em investimentos privados, em projetos que abrangem 10 estados brasileiros. Os ativos incluem sistemas de iluminação pública, saneamento básico, terminais pesqueiros, parques, mobilidade urbana e iniciativas inéditas, como a primeira privatização do setor portuário da história do Brasil, com os portos de Vitória e Barra do Riacho, no Espírito Santo, e a primeira concessão dos Serviços de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, do município de São Simão (GO).
Entre os resultados que devem ser viabilizados pelos leilões realizados na B3, 150 mil brasileiros terão acesso a saneamento básico nos próximos anos; 59 mil pescadores artesanais serão beneficiados por investimentos nos Terminais Pesqueiros de Belém, Manaus e Vitória; 81,4 mil pontos de iluminação pública serão modernizados em Pernambuco; 6.950 quilômetros de Fibra Ótica serão implantados em Mato Grosso do Sul e aproximadamente 1,2 milhão de pessoas por dia serão impactadas pelos investimentos nos terminais rodoviários e metropolitanos de Belo Horizonte.
A B3 contribui com a agenda de leilões há mais de trinta anos, fornecendo a infraestrutura necessária para que esses processos possam ocorrer com isenção e transparência. Dessa forma, conciliam-se os interesses do poder público e da iniciativa privada para viabilizar investimentos em modernização, melhoria de infraestrutura e agilidade em projetos que beneficiem direta e indiretamente a população.