Brasil atinge recorde de novas vagas, impulsionando crescimento e reduzindo desemprego.
O País registrou uma geração de 862 mil vagas no mercado de trabalho no trimestre até outubro em relação ao trimestre encerrado em julho, um aumento de 0,9% na ocupação. A população ocupada alcançou um recorde de 100,206 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro. Em um ano, mais 545 mil pessoas encontraram uma ocupação.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
A população desocupada recuou em 261 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,259 milhões de desempregados no trimestre até outubro. Em um ano, 763 mil pessoas deixaram o desemprego. A população desempregada desceu ao menor patamar desde o trimestre até abril de 2015.
A população inativa somou 66,641 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro, 228 mil a menos que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente aumentou em 1,738 milhão de pessoas
O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - ficou em 57,2% no trimestre até outubro, ante 56,9% no trimestre até julho. No trimestre terminado em outubro de 2022, o nível da ocupação era de 57,4%.
Massa salarial
A massa de salários em circulação na economia brasileira aumentou em R$ 13,163 bilhões no período de um ano, para o nível recorde de R$ 295,745 bilhões, uma alta de 4,7% no trimestre encerrado em outubro de 2023 ante o trimestre terminado em outubro de 2022. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o trimestre terminado em julho, a massa de renda real subiu 2,6% no trimestre terminado em outubro, R$ 7,369 bilhões a mais.
"Era de se esperar um crescimento importante, dado que houve expansão tanto do número de trabalhadores quanto do rendimento desses ocupados", observou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 1,7% na comparação com o trimestre até julho, R$ 49 a mais, para R$ 2.999.
Em relação ao trimestre encerrado em outubro de 2022, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,9%, R$ 112 a mais.
A renda nominal, ou seja, antes de descontada a inflação no período, cresceu 2,2% no trimestre terminado em outubro ante o trimestre encerrado em julho. Já na comparação com o trimestre terminado em outubro de 2022, houve elevação de 8,9% na renda média nominal.