Tivemos um aumento de 49% se comparado com ano passado.
Esses pagamentos recordes do Itaú também foram bons para a Itaúsa (ITUSA4), que viu suas distribuições aumentarem em 235%, indo de R$ 1,93 bilhão para R$ 6,47 bilhões.
Apesar disso, a Petrobras ainda é a grande campeã em distribuição de dividendos no Brasil, com um aumento de 28% em relação ao ano passado, totalizando R$ 17,89 bilhões no primeiro trimestre de 2024.
Oito empresas dominaram 84% do total distribuído entre janeiro e março, com Petrobras e Itaú liderando o caminho, seguidas pela Vale (VALE3), que aumentou suas distribuições em 29%, atingindo R$ 12,43 bilhões.
A única empresa que deu menos dinheiro aos acionistas foi a BB Seguridade (BBSE3), reduzindo em 33% seus pagamentos, passando de R$ 3,76 bilhões para R$ 2,52 bilhões em comparação com 2023.
As alterações nas regras do JCP, aprovadas pelo Congresso Nacional em dezembro de 2022, impedem agora que as empresas distribuam proventos via JCP em anos fiscais futuros, referentes a exercícios anteriores. Essa redução na proporção de JCP em relação aos dividendos parece ser temporária.
Proventos distribuídos pelas empresas no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, junto com a variação percentual:
- Petrobras (PETR4): R$ 17,89 bilhões (aumento de 28%)
- Itaú Unibanco (ITUB4): R$ 16,62 bilhões (aumento de 204%)
- Vale (VALE3): R$ 12,43 bilhões (aumento de 29%)
- Itaúsa (ITSA4): R$ 6,47 bilhões (aumento de 235%)
- Banco do Brasil (BBAS3): R$ 3,61 bilhões (aumento de 7%)
- Santander (SANB3): R$ 3,02 bilhões (aumento de 76%)
- BB Seguridade (BBSE3): R$ 2,52 bilhões (redução de 33%)
- WEG (WEGE3): R$ 1,80 bilhão (aumento de 32%)