Confira o índice atual.
O resultado ficou abaixo da mediana das previsões de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que apontava avanço de 0,28%. O intervalo das estimativas ia de alta de 0,23% a avanço de 0,52%.
A taxa acumulada pela inflação no ano até agosto ficou em 3,23%.
O resultado acumulado em 12 meses foi de 4,61% até agosto, ante taxa de 3,99% até julho e ligeiramente abaixo da mediana das projeções de mercado, de 4,66%. O intervalo de previsões, neste caso, ia de 4,27% a 4,76%.
Meta de inflação
O Brasil adota o regime de metas de inflação desde 1999. Nesse sistema, a meta para a inflação é anunciada publicamente e funciona como uma âncora. O Banco Central passa, então, a perseguir essa meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A meta para 2023 é de inflação de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para cima ou para baixo - ou seja, deve ficar entre 1,75% e 4,75%.
O Boletim Focus divulgado ontem elevou a projeção do IPCA de 2023 de 4,92% para 4,93% - acima do teto da margem de tolerância.
Um dos instrumentos para fazer a inflação convergir para a meta é a alta nos juros - a taxa Selic -, atualmente em 13,25%. O Conselho de Política Monetária (COPOM), no entanto, sinalizou, na última reunião, que deve seguir baixando os juros ao ritmo de 0,5% a cada encontro.
A próxima reunião do Copom será realizada na semana que vem, nos dias 19 e 20 de setembro. Apesar da alta no IPCA, especialistas seguem, em sua maioria, acreditando que os juros continuarão em trajetória de queda.