Segundo um porta-voz do Departamento de Comércio americano,a medida é em prol da segurança nacional.
Em meio à guerra comercial entre os Estados Unidos (EUA) e a China, a maior potência do mundo proibiu duas de suas empresas de exportarem chips para o país asiático. A Nvidia e a Advanced Micro Devices (AMD), empresas norte-americanas, serão as mais prejudicadas pela medida - enquanto Washington tenta conter o avanço tecnológico e militar chinês.
Segundo a Nvidia, ao jornal econômico japonês Nikkei Asia, a comercialização de dois de seus chips de computação de inteligência artificial premium e de um modelo do seu sistema de computação de inteligência artificial serão prejudicados com a nova medida imposta pelo governo americano.
Em resposta ao novo regulamento, a Nvidia disse que irá buscar licenças de controle de exportação, além de entrar em contato com seus parceiros comerciais na China.
Enquanto isso, a AMD suspendeu alguns embarques de unidades gráficas de processamento (GPUs) de ponta para a China - após ser notificada sobre os novos requisitos de licenciamento do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que impedem o envio de circuitos integrados MI250 para China e Rússia - também segundo o Nikkei Asia.
"Os únicos produtos atuais aos quais o novo requisito de licenciamento se aplica são A100, H100 e sistemas como DGX que os incluem", disse um porta-voz da Nvidia. Os produtos cuja exportação é permitida com o novo regulamento são os aceleradores de inteligência artificial premium da empresa, que podem ser usados para desenvolver supercomputadores de ponta.
Um funcionário do Departamento de Comércio explicou para o jornal japonês que a agência não pode comentar sobre certas mudanças políticas, mas que está trabalhando para implementar ações adicionais a fim de proteger os interesses de segurança nacional e política externa dos EUA e evitar que o avanço tecnológico do país contribua para aplicações militares chinesas.
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