Taxa de juros da economia norte-americana passa a ser a maior dos últimos 15 anos.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) quebrou uma série de quatro aumentos consecutivos de 0,75 p. p., movimento econômico que foi o mais agressivo desde o início dos anos 1980.
Junto com o aumento, veio uma indicação de que as autoridades esperam manter as taxas mais altas em 2023, sem reduções até 2024.A declaração de política do FOMC, aprovada por unanimidade, permaneceu praticamente inalterada em relação à ata da reunião de novembro. A menção a possíveis "aumentos contínuos" no futuro segue no comunicado atual do colegiado.
O FOMC também reduziu as metas de crescimento para 2023, colocando os ganhos do PIB em 0,5%, pouco acima do que seria considerado recessão.
O comitê ainda sente que tem margem de manobra para aumentar as taxas em meio a contratações em alta e consumidores ainda gastando.
Reação nas bolsas
Logo após a divulgação da alta nos juros, os índices futuros das bolsas norte-americanas passaram a operar em queda: às 16h15, o Dow Jones Industrial recuava 0,32%; o S&P 500 descia 0,46% e o Nasdaq 100 cedia 0,64%.
Aqui no Brasil, o Ibovespa, que operava em queda acentuada, subiu: às 16h27, horário de fechamento deste conteúdo, o índice futuro apresentava alta de 1,86%, na casa dos 105 mil pontos. O dólar recuou, voltando a valer R$ 5,32 reais.
E você, o que achou do novo aumento de juros? Fará alguma realocação em sua carteira? Comente conosco!