Por Redação em Terça, 29 Março 2022
Categoria: Economia

Conheça o novo fundo que só aceita empresas com CEO de alto nível

Musk e Zuckerberg não foram mencionados pelos gestores do novo ETF. 

Na última quinta-feira (24), foi lançado nos Estados Unidos o ETF Return on Character, que visa ações de empresas lideradas por executivos de "alto nível". Nesse fundo, duas figuras muito conhecidas ficaram de fora: Elon Musk e Mark Zuckerberg. A escolha deixou investidores confusos, já que ambos são CEOs conhecidos e bem sucedidos da tecnologia.

Segundo a gestora du fundo, a ROC Investments, a estratégia do ETF é baseada em "integridade, responsabilidade, perdão e compaixão". Os primeiros dados do fundo mostraram que nem a Tesla, cujo chefe é Musk, e a Meta, que foi fundada por Zuckerberg, estão no portfólio, enquanto a Apple e a Amazon, suas concorrentes, dirigidas por Tim Cook e Andy Jassy, respectivamente, estão entre as principais participações.

De acordo com o gestor de portfólio e fundador da ROC Investments, Dan Cooper, a entrada de uma ação no fundo está atrelada a uma pesquisa - e não a popularidade e/ou valor de mercado da empresa.

Através de ferramentas, os gestores do ETF analisam a linguagem pública dos CEOs de aproximadamente 1.000 das maiores empresas dos Estados Unidos. Além disso, são feitas avaliação comportamental, avaliação de "controvérsia" e pontuação de caráter antes de inserir um ativo no portfólio do fundo - que pode conter entre 75 e 150 empresas, sujeitas a avaliação completa anual.

Controvérsias de Elon Musk e Mark Zuckerberg

Elon Musk sempre teve um comportamento questionável no Twitter; uma postagem sobre o fechamento da empresa, em 2018, resultou em uma multa de US$ 20 milhões de dólares e na renúncia da presidência do conselho da Tesla pelo bilionário.

Já fundador do Facebook - que mudou recentemente o nome da empresa para Meta, em alusão ao metaverso, universo virtual criado colaborativamente do qual Zuckerberg espera que a empresa seja parte vital - também teve que enfrentar vários problemas, incluindo uma ação judicial contra a Meta devido a uma denúncia de uma ex-funcionária, que alegava que a plataforma de mídia social afetava negativamente a saúde mental de adolescentes.

E você, investiria nesse ETF? Conte para a gente! 

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