Banco apresentou lucro líquido recorrente de R$ 7,04 bilhões de reais.
Na quinta-feira (4), o Bradesco divulgou seu balanço do segundo trimestre deste ano. De acordo com o documento arquivado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o banco apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 7,04 bilhões de reais - com uma alta de 11,4% em comparação com o mesmo período em 2021.
Entre abril e junho, o Bradesco registrou um lucro contábil de R$ 7,07 bilhões de reais, uma alta de 18,4% ante 2021.
O desempenho da margem financeira com os clientes, as receitas de prestação de serviços, as operações de seguros e o controle das despesas operacionais do banco contribuíram para o resultado do 2T22, de acordo com o balanço.
O Índice de Basileia - que indica a proporção entre o dinheiro do banco e o quanto ele deve para outras entidades e pessoas - do Bradesco foi de 15,6%. Em relação ao trimestre anterior, houve uma queda de 0,1 ponto percentual.
Com um crescimento de 17,7% em 12 meses, a carteira de crédito expandida do banco chegou a R$ 855,4 bilhões de reais. Além disso, as operações de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que se enquadram na carteira de pessoas jurídicas também se expandiram, em 16,6% ao ano.
O Bradesco também sinalizou no balanço que seu spread (diferença entre custo de captação e juros cobrados dos clientes) chegou a 10% - já que cresceu 1,1 ponto percentual em um ano - e, assim como a carteira de crédito, também teve um impacto significativo no segundo trimestre.
Em contrapartida, a margem com mercado do Bradesco registrou uma perda de R$ 587 milhões de reais ante o ganho de R$ 2,267 bilhões de reais no mesmo intervalo em 2021. De acordo com o banco, isso se deve ao aumento do CDI, que impactou as estratégias de gestão de ativos e passivos.
Segundo o balanço divulgado, as receitas de prestação de serviços apresentaram um crescimento anual de 6,7% e chegaram a R$ 8,9 bilhões de reais. A despesa de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) também aumentou em 52,4%, ficando em R$ 5,3 bilhões de reais.
O índice de inadimplência total acima de 90 dias avançou 1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 3,5 pontos percentuais no 2T22.
Com um crescimento de 25,8% na margem de clientes no segundo trimestre e um spread de 10%, a margem financeira do Bradesco atingiu R$ 16,3 bilhões. Já na base anual, o aumento foi de 4%, para R$ 16,361 bilhões de reais.
As despesas operacionais do banco também aumentaram, em 4,9% comparado ao mesmo período de 2021, chegando a R$ 11,5 bilhões de reais.
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