País teve sua corrente de comércio elevada em 35,8% no ano.
Apesar de encerrar o ano com um valor abaixo do projetado pelo governo federal - inicialmente previsto em US$ 70,9 bilhões de dólares -, a balança comercial brasileira fechou o ano de 2021 com saldo positivo de US$ 61,008 bilhões de dólares.
O número, divulgado na segunda-feira (3) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, representa um aumento de 21,1% frente ao ano anterior.
Durante o ano de 2021, as exportações brasileiras somaram US$ 280,394 bilhões de dólares, o que representa uma alta de 34% em relação ao ano passado, pela média diária. Já as importações somaram US$ 219,386 bilhões de dólares, um aumento de 38,2%.
A corrente de comércio - que soma as exportações e importações - do país alcançou US$ 499,780 bilhões de dólares em 2021, superando a previsão inicial do governo em US$ 8,6 bilhões, o que elevou o índice em 35,8% frente a 2020.
Principais parceiros comerciais
Quem mais importou do Brasil este ano foram China, Hong Kong e Macau: 11,7% a mais somente em dezembro, pela média diária, em relação ao mesmo mês de 2020. As vendas de produtos brasileiros para os Estados Unidos tiveram um aumento de 24% e de 54,8% para a União Europeia.
No acumulado do ano, as exportações para os três países asiáticos avançaram 28%. Já para os Estados Unidos, cresceram 44,9%, e para União Europeia, aumentaram 32,1%.
Expectativas para 2022
A estimativa da Secex é que a balança comercial registre superávit comercial de US$ 79,4 bilhões de dólares em 2022. Se a previsão se confirmar, será uma alta de 30,1% em comparação com 2021.
Segundo a secretaria, as exportações devem somar US$ 284,3 bilhões de dólares em 2022, um crescimento de 1,4%. Para as importações, a previsão é de US$ 204,9 bilhões de dólares, o que significa uma queda de 6,6%. Se a previsão se concretizar, a corrente de comércio deve somar US$ 489,2 bilhões de dólares em 2022, 2,1% a menos do que em 2021.