Por Redação em Quinta, 06 Janeiro 2022
Categoria: Economia

06/01 - MNN Morning Call

Confira as principais notícias no radar hoje.

Brasil no radar

O IBGE divulgou hoje dados da produção da Indústria, que teve leve queda: 0,2% em novembro, em comparação a outubro. A expectativa do mercado era de uma alta mensal de 0,1%. O número é o sexto negativo seguido e o setor agora acumula queda de 4% entre junho e novembro.

O Ibovespa opera em queda hoje, após um início de ano em alta. As incertezas fiscais do país e alta de casos de covid-19 puxam os índices para baixo nesta manhã e diminuem a atratividade por ativos domésticos.

O volume de negociação de ações do Banco Inter (BIDI11) disparou na quarta-feira (5) e ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão de reais por volta do meio-dia. Sem fato relevante que justifique a movimentação, o mercado especula que o fato se deva a uma possível saída de um investidor institucional.

Na contramão do mundo, que busca cada vez mais energia limpa, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, na noite de quarta-feira (5), projeto que obriga contratação de térmicas a carvão até 2040 no Brasil. Mais cara, o custo da energia a carvão deve ficar em R$ 840 milhões de reais ao ano, segundo reportagem do jornal O Globo.

Mundo no radar

As bolsas mundiais amanhecem em queda após comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc), que apontou aumento de juros e retirada de estímulos da economia americana, o que aponta que a inflação no país deve se manter em alta.

Hoje será divulgado o Índice de Gerentes de Compras (PMI) americano, que avalia a atividade econômica. Também é dia de dados do seguro-desemprego.

O Petróleo Brent segue em leve queda nesta quinta-feira a US$ 79,88 dólares, -1,14% na média diária.

PMI composto da Europa caiu de 55,4 em novembro para 53,3 em dezembro, segundo a pesquisa da IHS Markit. O número ficou abaixo da previsão de analistas.

O mundo segue acumulando recordes de casos de covid, com 2,59 milhões de casos. O aumento preocupa investidores e pode se refletir em aversão ao risco e cautela na bolsa de valores.

Os preços mundiais dos alimentos subiram 28% em 2021, alcançando o maior nível em dez anos. Segundo a agência de alimentos da ONU (FAO), mercado deve continuar instável em 2022. 

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