A corrida presidencial dos EUA começa hoje, dia 15 de janeiro de 2024.
Donald Trump está na boca do povo novamente, mas desta vez não é por um tweet polêmico, é por uma declaração surpreendente sobre a economia dos Estados Unidos. Ele disse que esperava que a economia americana entrasse em colapso nos próximos 12 meses. Não, você não leu errado! Ele realmente disse isso. E para dar um toque dramático, ele mencionou Herbert Hoover, o presidente que teve o infortúnio de liderar o país durante a Grande Depressão após o Crash da Bolsa de 1929.
Aqui está a jogada: Trump está basicamente dizendo que se ele voltar à Casa Branca e a economia americana der uma escorregada, ele não quer ser o bode expiatório, como Hoover foi para a Grande Depressão. Mas espere, tem mais! Ele já havia soltado a possibilidade de uma "grande crise" caso não fosse reeleito. Parece que ele está se preparando para qualquer eventualidade.
A analogia com 1929 e Hoover é fascinante. Em 1929, os Estados Unidos viram a Bolsa de Valores de Nova York despencar, levando a uma das maiores crises econômicas da história, a Grande Depressão. Herbert Hoover, que estava na presidência naquela época, não conseguiu evitar o desastre e acabou com uma reputação manchada. Trump está basicamente dizendo: "Eu não quero ser o próximo Hoover!".
Mas aqui está o pulo do gato: as circunstâncias são muito diferentes hoje. A economia moderna é uma fera complicada, que responde a uma série de fatores, desde a política fiscal até os eventos globais. Culpar um presidente por uma crise econômica pode ser simplista demais, dada a complexidade do jogo.
E o que dizer daquela afirmação pré-eleitoral de Trump sobre uma "grande crise" se ele não fosse reeleito? A política tem um jeito engraçado de mexer com os mercados e a confiança dos investidores. A incerteza política pode ser como uma pedra no sapato da economia. Mas, novamente, é importante lembrar que as políticas econômicas desempenham um papel fundamental na saúde da economia, independentemente de quem está no poder.
Mas e a dívida soberana? A dívida soberana é como a hipoteca do governo, e se as finanças públicas desandarem, pode haver problemas sérios. Com os déficits orçamentários crescendo e o governo emitindo mais e mais dívida para financiar seus gastos, a sustentabilidade da dívida pode se tornar uma preocupação real. Se os investidores começarem a duvidar da capacidade do governo de pagar suas contas, os juros podem subir e a dívida pode ficar insustentável.
Então, o que tiramos disso tudo? Trump está tentando se livrar da culpa por qualquer bagunça econômica que possa acontecer no futuro. Mas a economia é como um quebra-cabeça gigante com peças interconectadas, e jogar a culpa em um único presidente não conta toda a história. Enfrentar os desafios econômicos futuros exigirá uma abordagem inteligente e cooperativa, que leve em consideração as complexidades da economia moderna e da dívida soberana. Vamos ver como essa trama se desenrola nos próximos meses, já que a corrida presidencial dos EUA começa hoje, dia 15 de janeiro de 2024. Para quem não sabe, nas primárias os eleitores de cada estado escolhem os candidatos do partido que vão concorrer à presidência. E por enquanto, nas pesquisas, Trump está levemente à frente de Joe Biden, atual presidente dos EUA. E aí, me conte sua opinião? Teremos um grande crash pela frente? E quem você gostaria que vencesse as eleições americanas?